quarta-feira, 5 de março de 2008

Carnaval do Rio de Janeiro


Carnaval do Rio de Janeiro
Durante todo o período colonial as diversões que aconteciam na cidade do Rio de Janeiro durante o Carnaval não diferiam daqueles presentes em outros centros urbanos brasileiros. Toda uma série de brincadeiras reunidas sob o termo Entrudo podiam ser encontradas nas ruas e nas casas senhoriais da cidade. Em finais do século XVIII, essas diversões consistiam basicamente no lançamento mútuo de limões de cheiro (dentro das casas senhoriais) ou qualquer outro tipo de líquidos ou pós (nas ruas).
Após a Independência do Brasil, a elite carioca decide se afastar do passado lusitano e incrementar a aproximação com as novas potências capitalistas. A cidade e a cultura parisienses serão os parâmetros a guiar as modas e modos a serem importados.

Os bailes
O Carnaval da capital francesa será um dos elementos a serem copiados, fazendo com que a folia do Rio de Janeiro rapidamente apresente bailes mascarados aos moldes parisienses. Inicialmente, promovidos ou incentivados pelas Sociedades Dançantes que existiam na cidade (como a Constante Polka, por exemplo) esses bailes acabariam por ser suplantados pelos bailes públicos, como o famoso baile do Teatro São Januário promovido por Clara Delmastro, em 1846.

Os passeios
O grande sucesso dos bailes acabaria por incentivar outras formas de diversão, como os passeios ou promenades aos moldes do então já quase extinto Carnaval romano. A ideia de se deslocar para os bailes em carruagens abertas seduzia a burguesia, que via, aí, uma oportunidade de exibir suas ricas fantasias ao povo e "civilizar" o Carnaval de feição entrudística. O povo carioca assistia deslumbrado a esses cortejos sem, entretanto, se furtar a saudar com seus limões de cheiro os elegantes mascarados. A tensão decorrente desse embate carnavalesco faria com que a elite procurasse organizar cada vez mais seus passeios através da reunião de um grande número de carruagens e da presença ostensiva de policiamento incorporado aos desfiles.

As sociedades carnavalescas
Aos poucos essas promenades acabariam por adquirir uma certa independência em relação aos bailes até que, em 1855, um grupo de cidadãos notáveis organizaria aquele que ficou conhecido como o primeiro passeio de uma sociedade carnavalesca por uma cidade brasileira: o desfile o Congresso das Sumidades Carnavalescas. O sucesso desse evento abriria as portas para o surgimento de dezenas de sociedades carnavalescas que, em poucos anos, já disputariam entre si o exíguo espaço do centro da cidade durante os dias de Carnaval.
O Carnaval das ruas
Entretanto, o fabuloso Carnaval proposto pela burguesia não reinaria sozinho nas ruas do Rio de Janeiro. Paralelamente ao movimento de implantação de uma festa civilizada, outras diversões tomavam forma na cidade. O Entrudo, com sua alegria desorganizada e espontânea não era a única diversão carnavalesca popular. Muitos grupos negros de Congadas (ou Congos) e Cucumbis aproveitavam-se da relativa liberalidade reinante para conseguir autorização policial para se apresentarem. Além disso, outros grupos, reunindo a população carente de negros libertos e pequenos comerciantes portugueses (mais tarde conhecidos como Zé Pereiras), sentiram-se incentivados a passear pelas rua.

O Carnaval carioca
A mistura desses diferentes grupos acabaria por forçar uma espécie de diálogo entre eles. Em pouco tempo as influências mútuas se fazem notar através da adopção pelo Carnaval popular, das fantasias e da organização características da folia burguesa. As sociedades carnavalescas por sua vez, passaram a incorporar boa parte dos ritmos e sonoridades típicos das brincadeiras populares. O resultado de tudo isso é que as ruas do Rio de Janeiro veriam surgir toda uma variedade de grupos, representando todos os tipos de inter influências possíveis. É essa multiplicidade de formas carnavalescas, essa liberdade organizacional dos grupos que faria surgir uma identidade própria ao Carnaval carioca. Uma identidade forjada nas ruas, entre diálogos e tensões. É considerado um dos melhores Carnavais do mundo senão o melhor…

Carnaval popular
Essa forma de classificação perduraria até os anos 1930, quando o perfeito/interventor do Rio de Janeiro, Pedro Ernesto, oficializaria a festa carioca. A partir daí, os concursos promovidos pelos jornais, os textos jornalísticos publicados na imprensa e as obras dos primeiros folcloristas acabariam por separar as brincadeiras populares em categorias estanques, cada qual com uma história e um formato próprios, tais como blocos, ranchos, cordões, Zé Pereiras, corso e sociedades. Coroando esse movimento é publicado, em 1958 o livro História do Carnaval carioca, da pesquisadora Eneida de Moraes que estabelece o texto fundador da folia carioca, e, por extensão, brasileira.

Carnaval


Carnaval


Introdução

O Carnaval é, exclusivamente, um período de festas profanas e de divertimentos entre os Reis e a Quaresma, com o seu auge nos três dias anteriores à quarta-feira de Cinzas. Não se conhece verdadeiramente a origem da palavra Carnaval. Para uns, compreendia a terça-feira gorda, dia em que começava a proibição de ingestão de carne pela Igreja, como preparação para a Páscoa. Outros, procuram no latim a explicação para o vocábulo: carnelevamen, depois carne, vale ("adeus, carne"). Carnelevamen pode significar igualmente carnis levamen, "prazer da carne", antes das abstinências e prescrições que marcam a Quaresma.

História

A origem da festa em si é também desconhecida. Uns advogam o culto de Ísis, outros as festas em honra de Dionísio, na Grécia clássica, outros ainda as bacanais, lupercais e saturnais, festejos romanos de grande licenciosidade e uso de máscaras, como aliás nas anteriores. Alguns não recuam tanto no tempo e apontam as suas origens para as festas dos doidos e dos inocentes da Idade Média. Cada uma em particular ou todas assimiladas na tradição acabaram por criar a tradição do Carnaval e as suas matizes ou formas regionais.Depois, na Idade Média ainda, outras festas anunciavam já o Carnaval, apesar da Igreja não apreciar muito, ainda que tolerasse e não criasse barreiras institucionais ou morais incontornáveis. O papa Paulo II, no século XV, por exemplo, permitiu, em Roma, a Via Lata, um desfile alegórico de carros, com batalhas de confetis e lançamento de ovos, para além de corridas de cavalos ou de corcundas, entre outros folguedos. Mas todas estas festas populares grotescas foram "polidas" pelo Renascimento e pela Reforma Católica, acabando-se com a violência e ousadias públicas. O tétrico e o macabro, por outro lado, substitui o carácter de festa de "bobos" daqueles folguedos medievais. Surgem as danças da Morte e suas representações cénicas, os bailes de máscaras, promovidos pelo papado, decadente, do século XVI, que rapidamente se difundiram por Itália e França. Aqui se manteve até ao século XIX, quando ganha um novo vigor. Em Inglaterra ganha também popularidade este tipo de baile (como o de 1884 promovido pelo Real Instituto de Pintores e Aguarelistas, em que os pintores ingleses se mascararam de mestres do Renascimento ou de figuras da realeza europeia). Perdia em festa "bufa" e de rua, ganhava em elegância, alegoria, ordem e requinte artístico, para além de tocar agora as classes mais abastadas, antes arredadas dos festejos populares. Bailes e desfiles organizados tomavam, na Europa Ocidental, o lugar das turbas de gente etilizada e aos gritos. Este "novo" Carnaval europeu surgiu em fins do século XIX e meados do XX, sobrevivendo ainda hoje, como por exemplo em Nice ou Munique.

O Carnaval em Portugal

No calendário cerimonial anual português, o Carnaval é um dos mais importantes "ciclos" festivos. Assume particular destaque actualmente nos meios urbanos, mas possui, ao mesmo tempo, ainda características muito próprias nos meios rurais tradicionais. Aqui é anunciado, por exemplo, ainda antes dos três dias que decorrem entre o Domingo Gordo e a Terça-Feira Gorda, por celebrações preparatórias, dir-se-ia, como, por exemplo, as dos "dias dos compadres e das comadres". Os antropólogos conotam a estas celebrações rituais de glorificação do próprio grupo sexual no respectivo dia - homens na quinta-feira dos compadres e mulheres na quinta-feira das comadres (esta tradição é muito forte em Lazarim, Lamego). As troças (com uso de chocalhos, como no Alto Alentejo), perseguições e solidariedade dentro de cada grupo (no dia das comadres, até as mães são "contra" os filhos varões e os pais, no dos compadres, "contra" as filhas", por exemplo) são as marcas visíveis destes festejos, para além da exibição de bonecos jocosamente alusivos ao "outro sexo" nos dias de cada grupo (compadres ou comadres). Cotejos próprios de cada grupo ou casamentos fictícios, por sorteio, ocorrem em certas regiões, como no Alentejo. Outras regiões há em que as mulheres dão aos homens uma refeição melhorada, no dia das comadres, retribuindo os compadres, no seu dia, aquele favor culinário.Quanto ao Carnaval propriamente dito, os seus rituais são mais ou menos comuns a todo o País, à excepção dos "cardadores" de Ílhavo ou das danças de Carnaval na ilha Terceira, Açores. As características comuns do Carnaval em Portugal são essencialmente quatro: - ausência completa de restrições alimentares quantitativas e qualitativas, com a ingestão de carnes de toda a espécie, desde a orelheira no Norte ao galo em outras regiões, para além das sobremesas da quadra como o arroz doce e as filhoses. Os bodos são um exemplo festivo desta componente alimentar. Os excessos alimentares carnavalescos são entendidos, por outro lado, como contraponto aos jejuns e abstinências quaresmais. - uso de máscaras, essenciais nos festejos mas sem relação alguma com rituais específicos, como noutras regiões da Europa (Veneza, Colónia...) - exibição e destruição de manequins/bonecos de tipo burlesco, com carácter jocoso, visível nas paródias aos enterros (como o do "João"). - As "pulhas" carnavalescas, ou sátiras de acusação e provocação, directa e humorística, por vezes com tom ofensivo. Estas três últimas constantes revelam outra oposição - a da transversão ou subversão momentâneas da ordem normal (sem desacatos organizados), licenciosidade, certa ruptura, excessos - à Quaresma, tempo de rigor e disciplina, contenção e discrição.Estas características podem ser vistas também numa perspectiva de comemoração da transição entre dois ciclos, o do Inverno e o da Primavera, com o Carnaval a antecipar os rituais ligados a ideias de regeneração da fertilidade ou de retorno à abundância, as quais marcam as cerimónias do ciclo primaveril.Os mais conhecidos carnavais de Portugal são os de Loulé, Ovar, Torres Vedras, Canas de Senhorim, Madeira, Alcobaça ou da Mealhada, alguns mesclados com tradições importadas - do Brasil ou de Itália - mas espontaneamente assimiladas pelos foliões portugueses e perfeitamente enquadradas no carácter de liberdade e animação popular.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008


Olá pessoal, o meu nome é Diogo, tenho 14 anos e sou de Fafe.
O meu clube é o grande F.C.P.
O que mais gosto de fazer no tempo livre é estar com os amigos e de comer.
Irei dar o meu melhor para que este blog seja um dos melhores da escola e com a ajuda dos meus companheiros este blog vai ficar muito bom.
Espero que gostem do nosso blog.
Deixem mensagens.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007


Daniel nº8 9ºB

Olá eu sou o Daniel sou de Fafe e ando na escola EB 2,3 Montelongo. Sou bom rapaz, posso dizer que sou bom aluno porque sou aplicado e sou simpático.
O meu clube é o maior do mundo, o S.L.Benfica. Adoro jogar computador e gosto muita da minha turma e dos meus colegas que são espectaculares e muito divertidos.
Vou fazer parte do grupo que está a trabalhar sobre uma festa muito conhecida, o Carnaval.
Vou, juntamente com os meus parceiros do grupo, dar o máximo para que este blog esteja engraçado e para que o pessoal que o visitar goste dele e faça comentários com incentivos ou até algumas críticas e sugestões para nós o melhorarmos.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Apresentação do grupo de trabalho

O nosso grupo é composto por cinco elementos da turma do 9ºB: Filipe Bastos nº4, Daniel Sousa nº8, Diogo Ferreira nº11, João Bento nº17 e Tiago Castro nº26.

Vamos trabalhar em conjunto com as disciplinas de Área de Projecto(professor Miguel Vasconcelos) e de TIC(professor Nuno Antunes).

O porta-voz do grupo é o Daniel Sousa.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Boas vindas

Olá pessoal, sejam bem vindos ao nosso blog….

Estamos a trabalhar num projecto com os professores da disciplina de TIC e de Área de
Projecto. O tema do nosso projecto é uma festa muito conhecida: O “Carnaval”.
Aqui iremos colocar todos os passos do nosso trabalho, os progressos do mesmo, as nossas ideias para este e também algumas imagens.
Esperamos que gostem e esperamos os vossos comentários…….:-)